A logística da Apple

Olá logístico, tudo bem? ✌️ Seja muito bem-vindo a nossa plataforma de aprendizado, discussão e carreira na área da logística! Hoje vamos falar sobre a logística da Apple.

De acordo com a Forbes, a Apple é hoje a 9° maior empresa do mundo, e considerado sua área de atuação a tecnologia, é a primeira, superando a Microsoft. Sem dúvidas que a Apple é uma referência no que diz respeito a tecnologia e inovação.

Uma empresa de alcance mundial como a Apple tem na logística um grande diferencial para alcançar cada vez mais clientes e aproveitar todas as oportunidades. Hoje a empresa está presente em todos os cantos do globo, e sua tecnologia permite a conexão e integração de todo o mundo.

Neste artigo, vamos conhecer um pouco da história e entender como funciona o processo logístico da apple. Boa leitura! 📰

História da Apple

A história da gigante da tecnologia Apple começou em 1976 no Vale do Silicio. Seus fundadores Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne tinham como principal objetivo a disseminação da tecnologia para toda a população americana através dos computadores.

Tudo começou dentro de uma garagem, onde Jobs e Wozniak davam início ao seu primeiro projeto: o Apple I. Apesar de ser uma grande revolução para época, o produto se caracterizava por ser uma placa de circuito armazenada em uma caixa de madeira. Tudo era feito de maneira rustica e artesanal.

Pode-se dizer que o primeiro projeto da empresa foi um verdadeiro fracasso. Isso porque, o Apple I vendeu cerca de 600 unidades, e o faturamento mal dava para cobrir os custos de fabricação e desenvolvimento.

A não aceitação no mercado, falta de recursos e a grande concorrência não desanimaram os jovens empreendedores que se mantiveram firmes diante dos desafios.

Os ventos começaram a soprar a favor quando a empresa lançou o seu segundo projeto o Apple II em 1977. O aprendizado deixado pelo primeiro projeto foi sem dúvida o grande diferencial para o sucesso do Apple II.

O equipamento fez tanto sucesso que perdurou até o início dos anos 90. O Apple II era basicamente a mesma configuração tecnológica que o Apple I, mas com uma diferença crucial: o seu design gráfico.

A Apple percebeu que um design arrojado nos produtos, e não somente a sua funcionalidade, atraia bastante a atenção do público e consumidores.

Vale lembrar que estamos falando de uma época em que os computadores eram vistos somente como uma ferramenta de trabalho, sempre presente nos ambientes empresariais. O Apple II chegava para então mudar este paradigma a respeito dos computadores. Ao utilizar o novo computador da Apple as pessoas sentiam-se como se estivessem jogando algum jogo eletrônico, era divertido, prático e muito usual.

O mercado de computadores da época era dominado pela IBM, mas o tamanho do concorrente não era algo que intimidava Steve Jobs, que passou a assumir a frente da empresa. A coragem do novo CEO foi posta a vista quando a Apple lançou no intervalo do superbowl uma propaganda reconhecida até hoje como uma das mais brilhantes ideias de marketing.

A propaganda fazia referência ao livro 1984, de George Orwell e de certa forma afrontando o seu principal concorrente a IMB. O comercial se tratava do lançamento de um dos grandes sucessos da empresa: o Macintosh. Neste ponto da história a Apple começava uma verdadeira revolução no mercado da tecnologia.

Mais do que um computador o Macintosh era um objeto de desejo. Além do design arrojado o computador foi o ponto de partida da Apple para o sistema operacional MAC OS 1.0. Dessa forma, a Apple entrava de vez para o mundo dos softwares.

Com o crescimento alcançado, outra característica da Apple ganhava cada vez mais destaque: a sua originalidade. A originalidade da empresa expandia de seus produtos ao seu marketing, persuadindo seus clientes e fazendo com que estes se sentissem únicos e especiais.

Entretanto, problemas internos da empresa, não muito divulgados e esclarecidos, fizeram com que Steve Jobs fosse afastado. Sem seu principal nome, a empresa entrou em um verdadeiro declínio. Os produtos perderam o brilho e a empresa sua credibilidade com os fiéis clientes. Foi um período nebuloso caracterizado por muito equívocos e pouquíssimos acertos. A empresa precisava de uma resposta rápida, e a solução encontrada foi retornar com Jobs para o comando da empresa.

Steve Jobs expandiu a Apple para além da computação pessoal e fez a empresa revolucionar em outras áreas. Em 2001, anunciou o MP3 player iPod junto com a loja iTunes, que é uma das plataformas mais bem-sucedidas de venda online de músicas. Em 2007, lançou o iPhone, a fusão do iPod com um telefone celular, que popularizou as superfícies sensíveis ao toque, ou como é amplamente conhecido o touch screen.

A Apple redefiniu a forma como as pessoas interagem e transformou os negócios ao lançar uma série de aparelhos de design elegante, de ótima qualidade e eficiência. Definitivamente a empresa teve e continua tendo uma grande participação na revolução e crescimento da tecnologia.

A logística da Apple

Conectar o mundo através de sua tecnologia foi um dos objetivos alcançados pela Apple. Mas uma coisa que muitos não sabem é que esta conexão criada pela própria Apple faz total diferença em seus processos logísticos.

Hoje a empresa está presente em todos os cantos do globo, e sua tecnologia permite a conexão e integração de todo o mundo. Uma empresa de alcance mundial como a Apple tem na logística o grande diferencial para alcançar cada vez mais clientes e aproveitar todas as oportunidades.

Destacamos três pontos essenciais da operação logística da empresa, sendo eles:

🔹 Logística da Fabricação – A empresa tem sua sede na cidade de Cupertino, no estado da Califórnia (EUA), porém nenhum de seus produtos eletrônicos são fabricados em território americano. Toda idealização, planejamento e definições a respeito dos aparelhos são feitos em sua sede, no Vale do Silício, mas a fabricação é feita na China.

O principal motivo para a Apple fabricar seus aparelhos na China é o custo de produção. Isso porque, mesmo considerando todos os custos logísticos de fabricar os produtos na China, ainda se torna vantajoso realizar a produção em solo asiático. Outra curiosidade é que a maioria dos componentes utilizados na fabricação dos aparelhos são de origem japonesa. É um verdadeiro quebra-cabeça no qual a logística se torna peça chave na conexão das peças até o resultado final.

🔹 Logística da Distribuição – Uma demanda mundial exige um complexo e estruturado canal de distribuição. Para a distribuição dos seus produtos a Apple conta lojas próprias, o varejo tradicional e o e-commerce. Para abastecer estes pontos a empresa tem espalhado pelo mundo diversos centros de distribuição.

Por se tratar de produtos de pequeno porte e de alto valor agregado a maior parte da logística dos produtos da Apple são feitas via modal aéreo. Dessa forma, ao utilizar o transporte aeroviário a empresa garante o abastecimento rápido dos seus centros de distribuição, assim como garante a segurança dos itens transportados.

🔹 Logística reversa – A principal estratégia de logística reversa da empresa é permitir que os clientes levem seus aparelhos antigos a uma loja oficial da empresa, e como incentivo estes ganham um crédito para obtenção de um novo produto. Os aparelhos antigos são encaminhados para reciclagem onde são aproveitados diversos de seus componentes eletrônicos e até mesmo metais preciosos como o ouro.

Além do ganho da venda de novos produtos e no reaproveitamento de matérias, através da logística reversa a Apple garante um enorme marketing ambiental atraindo cada vez mais clientes por se mostrar uma empresa com políticas ambientais corretas.

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FONTE: TechMundo, Wikipédia, CanalTech, Forbes.