Olá logístico, tudo bem? ✌️ Seja muito bem-vindo a nossa plataforma digital de aprendizado na área de logística e supply chain! Hoje vamos aprender sobre os modais de transporte.
Os modais de transporte correspondem às formas utilizadas para que os produtos sejam deslocados de um ponto de origem até um ponto de destino. Esse processo deve ter total atenção pelo setor de logística de cada empresa. Isso porque, a escolha inadequada do modal de transporte tem como resultado a perda da qualidade dos produtos, aumento dos custos logísticos e insatisfação dos clientes.
Hoje, contamos com cinco classificações para os modais de transporte, sendo elas: modal rodoviário, modal ferroviário, modal hidroviário, modal dutoviário e modal aéreo. Todos as classificações de modais de transporte apresentam vantagens e desvantagens. Nesse sentido, a escolha do modal de transporte adequado é feita através do tipo de produto, recursos disponíveis e infraestrutura do ambiente.
Em primeiro lugar, neste artigo vamos entender o conceito de transporte, saber o que são os modais de transportes, sua importância, seus tipos, características e como determinar o modal ideal para seu negócio. Boa leitura! 📰
Os transportes correspondem ao conjunto de materiais e instrumentos técnicos utilizados no deslocamento de pessoas e cargas de um lugar para o outro. Dessa maneira, os transportes são considerados elementos estratégicos para o desenvolvimento não só das empresas como também das sociedades.
Os transportes apresentam diversas características a nível de infraestrutura, veículos e operações comerciais. Por infraestrutura entende-se a rede de transporte rodoviária, ferroviária, aéreo, aquaviário e dutoviário. Nesse sentido, temos de destacar as estradas, aeroportos, estações ferroviárias, portos e todo o tipo de estrutura similar.
Atualmente, temos uma grande diversidade de veículos de transportes, sendo os mais comuns: automóveis, aviões, locomotivas, navios e etc. Já as operações comerciais estão relacionadas com a maneira como os veículos operam na rede e o conjunto de procedimentos, incluindo o ambiente legal (leis, códigos, regulamentos, etc.).
No contexto do desenvolvimento dos países e das sociedades, os meios de transporte são uns dos principais elementos para garantir a infraestrutura, ou seja, o suporte material para que tal crescimento aconteça.
Quanto maior o crescimento econômico de um determinado país maior também é a demanda e a pressão sobre os meios de transporte. Dessa maneira, se os meios de transportes não tiverem uma estrutura adequada para suportar essa carga, o desenvolvimento desse país encontrará maiores desafios e dificilmente se concretizará. Por esse motivo, uma estrutura adequada de transportes é essencial a todos os países.
Já no contexto da logística, o transporte de cargas é uma das etapas fundamentais para qualquer tipo de negócio. É graças aos transportes que o cliente, seja ele uma empresa ou uma pessoa física, poderá ter em mãos aquilo que comprou.
Entender o funcionamento e as características dos meios de transporte é elemento chave para o crescimento e prosperidade de uma empresa. Desse modo, o profissional de logística deve ter total conhecimento a respeito dos modais de transportes e suas características. Com essa informação, ele poderá tomar decisões mais corretas a respeito dos custos logísticos, definição do canal de distribuição e roteirização de suas cargas.
A logística de transporte é uma subdivisão da logística responsável pelos transportes de produtos. Em outras palavras, é a área responsável por encontrar a melhor opção de transporte considerando aspectos como: segurança, agilidade e custo.
Trata-se de uma área de grande importância dentro da gestão de uma empresa. Isso porque, os transportes caracterizam a última etapa do fluxo dos produtos até o cliente. Desse modo, a logística de transportes é um elemento chave no serviço ao cliente prestado pela empresa.
Além disso, os custos relacionados aos transportes equivalem a cerca de 60% de todos os custos logísticos de uma empresa. Logo, as empresas buscam por técnicas, ferramentas e métodos que permitem eliminar possíveis riscos inerentes ao uso dos seus ativos (veículos em geral), além de aumentar a qualidade do serviço, a produtividade e a efetividades de suas operações.
Para uma operação mais eficiente as empresas investem constantemente em tecnologia da informação. Nesse sentido o objetivo é melhorar tanto o planejamento logístico quanto o controle das operações, oferecendo ao cliente a solução de transporte mais ágil e ao menor custo.
Os modais de transporte correspondem às formas utilizadas para que os produtos sejam deslocados de um ponto de origem até um ponto de destino. Esse processo deve ter total atenção pelo setor de logística das empresas. Isso porque, a escolha inadequada do modal de transporte tem como resultado a perda da qualidade dos produtos, aumento dos custos logísticos e insatisfação dos clientes.
Atualmente, existem cinco diferentes classificações para os modais de transporte, sendo elas: modal rodoviário, modal ferroviário, modal hidroviário, modal dutoviário e modal aéreo. Todos as classificações apresentam vantagens e desvantagens. Nesse sentido, a escolha do modal de transporte adequado é feita através do tipo de produto, recursos disponíveis e infraestrutura do ambiente.
Entendido o conceito dos modais de transportes, vamos então conhecer cada classificação separadamente:
O modal rodoviário é caracterizado pelo transporte através de ruas, estradas e rodovias, podendo ser pavimentadas ou não, onde se utiliza os automóveis, os ônibus e os caminhões para a locomoção de produtos e pessoas.
A consolidação do transporte rodoviário ocorreu com a intensificação da indústria automobilística em todo o mundo, fato ocorrido nas primeiras décadas do século XX. Ao passo que, a economia capitalista se desenvolvia, aliado a inciativa privada, os governos investiram forte na infraestrutura de estradas.
Em síntese, o modal rodoviário pode transporte todo o tipo de produto desde matérias primas, produtos semiacabados e acabados. Quando comparado aos modais hidroviário e ferroviário, o modal rodoviário possui baixa capacidade de carga.
O transporte rodoviário tem vantagens como flexibilidade de tráfego e agilidade de transporte. Dessa maneira, o transporte elimina o manuseio entre origem e destino do produto, não requer embalagens exigentes, se adapta aos outros modais de transporte, de fácil contratação e gerenciamento. Ele também pode ser responsável por completar a rota de destino de algum produto que utiliza outros modais.
No modal rodoviário o espaço no veículo pode ser fretado em sua totalidade (carga completa) ou apenas frações de sua totalidade (carga fracionada). Nesse sentido, o fracionamento do espaço de carga do veículo possibilita a diversificação de embarcadores em um mesmo transporte.
O modal aéreo consiste no transporte de pessoas ou mercadorias através de aeronaves (tráfego aéreo) utilizando o ar como o meio de locomoção. O transporte aéreo é classificado como full pax quando só há transporte de passageiros, full cargo quando o transporte é somente de cargas e combi quando há transporte de cargas e de passageiros.
O modal aéreo utiliza de aviões, helicópteros e até mesmo drones. Em geral, o modal aéreo é utilizado para o transporte de cargas de alto valor agregado, urgentes ou que sejam extremamente perecíveis.
Um transporte logístico eficiente não leva em conta apenas os custos com a operação, mas sim uma entrega com agilidade e segurança, dentro do prazo estabelecido. Agilidade, aliás, é a palavra que melhor define o modal aéreo. Portanto, as empresas que precisam de urgência em suas entregas têm no modal aéreo a opção ideal.
Tão importante quanto a agilidade é a segurança da carga durante o percurso. Nesse quesito, o modal aéreo é imbatível, por apresentar o menor número de perdas e de avarias. Devido a segurança no transporte, não é necessário a utilização de embalagens com muito reforço. Dessa forma, o custo do insumo é menor, além de facilitar as operações de carga e descarga dos produtos.
O modal aquaviário, ou modal hidroviário, consiste nos transportes realizado sobre a água. O transporte aquático tem três diferentes classificações, sendo elas:
O modal aquaviário é muito utilizado para o transporte de produtos de baixo valor agregado. Dessa maneira, podemos citar como exemplo: petróleo e derivados, carvão, minério de ferro, cereais, bauxita, alumínio e fosfatos etc. Entretanto, quando falamos em transporte internacional, temos a movimentação de produtos altamente valorizados, devidamente protegidos nos containers.
Através do desenvolvimento das embarcações o modal aquaviário ganhou papel de protagonista na logística internacional. Isso porque, 99% de todo o peso transportado na logística internacional é feito através do modal aquaviário. Nesse sentido, outro número impressionante é que se considerarmos o número total de transportes de carga internacionais o modal aquaviário corresponde por mais da metade.
O modal ferroviário é o transporte realizado sobre as linhas férreas. Trata-se de um transporte muito utilizado para movimentação de cargas de baixo valor agregado, assim como no transporte de pessoas. Os exemplos mais comuns desta modalidade de transporte são os trens, metrô e trens urbanos.
Em resumo, os veículos do modal ferroviário são essencialmente as locomotivas e vagões. As locomotivas e os vagões quando estão juntos formam o que conhecemos como trens, ou um termo mais técnico as composições.
Nesse sentido, as locomotivas são os veículos utilizados para a tração dos vagões. Por outro lado, os vagões são os veículos utilizados para o transporte de pessoas e cargas através das linhas férreas. Vale lembrar que, os vagões não possuem propulsão própria, sendo necessário sempre estar acoplado a uma locomotiva para se movimentar.
O modal dutoviário é aquele em que o transporte de produtos é feito por meio de tubulações (dutos). Através da força da gravidade, ou da pressão exercida por um conjunto de motores e bombas hidráulicas, é feito a movimentação dos produtos pelos dutos.
O arranjo de dutos conectados é também conhecido como dutovias. Dessa maneira, as dutovias consistem basicamente por três elementos, sendo eles:
O transporte dutoviário é utilizado principalmente para a movimentação de fluidos derivados do petróleo e partículas minerais solidas. Nesse sentido, além de sua aplicação para transporte de produtos em longa distâncias, o modal dutoviário também utilizado para transferência de materiais em pequenas e médias distâncias, como por exemplo em uma planta industrial.
No Brasil, a regulamentação, fiscalização e controle dos transportes fica a cargo do Ministério de Infraestrutura. A distribuição, ou utilização, dos modais de transporte em nosso país é feito através da matriz de transportes brasileira. Nesse sentido, a matriz de transporte brasileira mede a utilização de cada modal no transporte de cargas e pessoas.
Com toda certeza, o modal rodoviário é o principal modal de transporte do Brasil, tanto para locomover produtos, quanto pessoas. De acordo com os dados do Ministério da Infraestrutura transporte rodoviário é responsável por mais de 60% de toda a carga movimentada no país.
O peso do transporte rodoviário de carga é estimado em torno de 1,4 ponto percentual (p.p.) do PIB. Mas o impacto do setor na economia pode ser em torno de 29%, porque esse modal permite que haja interligação entre mercados produtores e consumidores, fazendo com que a economia flua.
Sem dúvidas que a grande utilização do modal no Brasil é uma consequência de grandes investimentos na criação de estradas e rodovias. Isso porque, no país há 1,7 milhão de km de estradas, considerada a quarta maior malha logística rodoviário de todo o mundo.
Das estradas do Brasil 12,9% são pavimentadas e 79,5% não são pavimentadas e 7,5% são estradas planejadas. Nesse sentido, em geral, a classificação das condições das estradas e rodovias brasileiras são péssimas ou regulares. Tal fato pode justificar o alto índice de acidentes no transporte rodoviário. Por outro lado, das rodovias em boas condições, geralmente, estão relacionadas a iniciativa privada. Desse modo, apesar de excelente qualidade das estradas estão sujeitas a pedágios.
Primeiramente, o modal aeroviário é muito pouco utilizado no Brasil no que diz respeito ao transporte de cargas. Segundo dados do portal da infraestrutura do governo federal, o modal aeroviário representa cerca de 4% de toda carga movimentada no país. Em síntese, a principal justificativa para baixa utilização no modal é o elevado custo de operação.
No Brasil, o órgão responsável por coordenar todas as atividades de transporte de pessoas e de cargas no modal aéreo é a INFRAERO. Atualmente, nosso país conta com uma estrutura de 60 aeroportos, 72 estações de controle e comunicação de tráfego aéreo e 24 terminais de logística de carga.
De acordo com o portal da infraestrutura do Governo Federal, o modal aquaviário representa cerca de 14% de toda a carga movimentada em nosso país. Pode até parecer uma parcela considerável, porém quando comparada ao modal rodoviário (60%), percebemos uma grande diferença.
A ausência de investimentos adequados no setor contribui de forma significativa para o desbalanceamento da matriz de transportes brasileira. Além disso, o desbalanceamento da matriz de transportes prejudica bastante a intermodalidade do país.
Obras como dragagem, transposição de trechos não navegáveis, derrocagem de obstáculos naturais, balizamento e sinalização são necessárias para o desenvolvimento da malha hidroviária, que também necessita de investimentos na modernização, ampliação e obras de melhorias em portos.
Em outras palavras, devido a sua posição geográfica, o Brasil tem um potencial enorme no desenvolvimento do modal aquaviário, considerando tanto o transporte marítimo, como em rios e lagos.
No Brasil, 21% do transporte de cargas é feito pelo modal ferroviário, segundo dados do Ministério de Infraestrutura do Governo Federal. Sem dúvida que, o Brasil viveu o seu ápice sobre os trilhos no início do século 20. Na época, foram construídas quase todas as malhas ferroviárias em utilização até os dias atuais.
Nesta época, o crescimento médio era na faixa dos 6.000 km de linhas férreas por década. Contudo, após 1920, com o advento da era do automóvel, as ferrovias entraram numa fase de estagnação, não tendo se recuperado até os dias atuais. Vale lembrar que, além da paralisação na construção de novas linhas, neste tempo perdemos vários quilômetros de ferrovias devido à falta de manutenção e deterioração.
Atualmente, o Brasil é um país pobre em ferrovias se comparados a outros países. Isso porque, nosso país possui hoje 30.000 km de ferrovias para tráfego, o que dá uma densidade ferroviária de 3, 1 metros por km², que é bem pequena em relação aos EUA (150m/km²) e Argentina (15m/km²).
Outro ponto negativo é a má distribuição das linhas férreas pelo território. Desse modo, a região sudeste concentra aproximadamente 50% de todas as ferrovias do país, e junto com a região sul dominam o modal em escala nacional. Dessa forma, as Regiões Norte e Centro-oeste, juntas, concentram apenas 8%. Um ponto positivo é de que o nosso sistema ferroviário é o maior da América Latina, em termos de carga transportada, atingindo 503,9 bilhões de tku (tonelada quilômetro útil) em 2016 segundo a agência nacional de transportes ferroviários (ANTF).
Por ser um meio de transporte muito restrito a algumas operações o modal dutoviário não tem muita representatividade na matriz logística de transportes brasileira. Em outras palavras, de acordo com o Ministério de Infraestrutura, a utilização do modal em nosso país é tão baixa que sua representação fica abaixo de 0% quando consideramos todas as cargas movimentadas. Além disso, a maioria dos produtos transportados pelos dutos no Brasil são realizados pela empresa estatal Petrobras.
Todavia, no território brasileiro, merecem destaque o Oleoduto São Sebastião/Paulínia (226 km) e de Angra dos Reis/Caxias (125 km); o mineroduto Paragominas/Barcarena, Pará (250 km); e o Gasoduto Brasil-Bolívia, com 3150 km de extensão (sendo 2593 km em território brasileiro), considerado o maior da América latina e um dos maiores do mundo.
É competência da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT articular-se com entidades operadoras do transporte dutoviário. Nesse sentido, O órgão é responsável pela resolução de interfaces intermodais e organização de cadastro do sistema de dutovias do Brasil. Outros assuntos relacionados a dutovias são de responsabilidade da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP.
As vantagens ou desvantagens de cada modal está diretamente relacionado as características de cada transporte. Dessa maneira, conhecer as cinco características dos transportes é fundamental para uma análise mais profunda a respeito de qual modal mais adequado ao transporte de um produto.
A capacidade de carga é a quantidade máxima permitida de peso e/ou volume em um veículo de transporte. A capacidade de carga é uma das mais importantes características dos veículos de transporte. Isso porque, é através dessa característica que os embarcadores sabem exatamente a quantidade em peso e o volume de produtos transportados.
Quanto maior a capacidade de carga de um veículo maior também será o consumo de combustível. Desse modo, é importante avaliar o tamanho e peso da carga a ser transportada para escolher o veículo e modal de transporte mais adequado.
Quando falamos em capacidade de carga três dos cinco modais merecem destaque, sendo eles: aquaviário, ferroviário e dutoviário. Contudo, apesar da elevada capacidade de carga, os três modais apresentam rotas limitadas de tráfego.
Os custos logísticos representam a alocação de recursos financeiros em todas as atividades relacionadas a logística da empresa. Os custos relacionados a logística é a segunda maior classe de custos de uma empresa, ficando atrás somente do custo do produto.
Segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) os custos logísticos no Brasil consomem cerca de 12,7% do PIB (Produto Interno Bruto), que corresponde ao total das riquezas produzidas pelo país. Nesse sentido, a maior parte do custo é formada pelo transporte, que equivale a 6,8% do PIB (R$ 401 bilhões). Depois vêm estoque (4,5% do PIB, ou R$ 268 bilhões); armazenagem (0,9% do PIB ou R$ 53 bilhões); e administrativo (0,5% do PIB, ou R$ 27 bilhões).
Em se tratando de custo, os modais aquaviário e ferroviário tem larga vantagem em relação aos demais. O menor custo é relativo a grande capacidade de carga dos transportes. Dessa forma, em um único veículo é possível levar uma grande quantidade de produtos, reduzindo o custo do transporte.
A segurança de um modal de transporte reflete os danos que a carga poderá sofrer no percurso até o destino. Além disso, outro aspecto relevante é o perigo (risco de acidente, furtos, desvios e ações criminosas) envolvendo o transporte.
O modal rodoviário é o único que se destaca em relação a segurança do transporte. Entretanto, no aspecto negativo. O transporte rodoviário é o mais perigoso modal de transporte, tanto para as cargas quanto para os motoristas e passageiros. As estradas e rodovias brasileiras, em sua grande maioria, apresentam péssimas condições de conservação, o que por consequência trás danos diretos aos equipamentos, cargas, pessoas e prejudica a operação.
A violência é um outro ponto que prejudica bastante o transporte de cargas pelas rodovias. O Brasil se destaca pelo número de roubos de cargas e abordagens violentas.
A agilidade de um modal de transporte tem como referência o transit time. O transit time, que traduzido significa “tempo de trânsito”, é o período necessário para que um produto, ou uma remessa, seja entregue ao cliente. Basicamente, trata-se do intervalo gasto ao mover uma mercadoria entre o ponto de retirada e seu destino..
Primordialmente, quando o assunto é agilidade três modais merecem destaque: rodoviário, aéreo e dutoviário. O modal rodoviário é sinônimo de agilidade devido ao nosso país ser totalmente conectado por estradas e rodovias. Desse modo, é possível fazer entregas em todos os cantos com um único transporte sem necessidade de integrações ou intermodalidades.
Com o modal aéreo é possível percorrer longas distâncias em um curto espaço de tempo. Dessa forma, é o transporte ideal para cargas urgentes em grandes distâncias. Já o modal dutoviário ganha destaque devido ao trânsito exclusivo. Isso porque, de um ponto a outro da instalação de dutos não haverá trânsito, podendo o produto escoar livremente até o seu destino.
A disponibilidade de um modal de transporte reflete a quantidade de veículos disponíveis, infraestrutura necessária e o meio de locomoção para realizar o transporte.
No Brasil, somente o modal rodoviário apresenta grande disponibilidade de transporte. De acordo com os dados da ANTT, o total de caminhões registrados (Agência Nacional de Transportes Terrestres), é 2.209.440. Destes, um total de 1.343.498 caminhões são de empresas de transporte.
Além disso, a facilidade de contratação é outro ponto a favor do modal rodoviário. Os prestadores de serviços rodoviários geralmente trabalham com o preço fixo do frete e apresentando um serviço cada vez mais otimizado.
Em primeiro lugar, temos de saber que cada empresa tem suas características, espaço, produto, estrutura, recursos e particularidades. Dessa forma, não existe um modelo padrão para determinar como escolher o modal de transporte adequado.
Entretanto, podemos destacar alguns pontos que podem auxiliar o profissional de logística nesta decisão sobre os modais de transporte. Sendo eles:
O planejamento logístico consiste na definição de como a empresa vai distribuir seus produtos e serviços aos clientes, levando em consideração todas as etapas do processo. Assim como todos os outros planejamentos de uma empresa, o planejamento logístico deve estar ligado diretamente a gestão estratégica da organização. Ou seja, os objetivos traçados devem estar alinhados com a visão/missão da empresa.
Determinar o modal de transporte no planejamento logístico é muito importante para toda operação. Isso porque, os custos do transporte representam a maior parcela de todo o custo logístico da empresa. Desse modo, escolha de como os produtos devem ser transportados deve ser muito bem pensada, planejada e controlada, com o objetivo de garantir os melhores resultados.
Os canais de distribuição são os meios utilizados por uma empresa para fazer com que o seu produto chegue nas mãos do seu cliente. O grande objetivo de um canal de distribuição é fazer com que as mercadorias estejam disponíveis para o consumidor no tempo, especificação, local e quantidade correta.
Por vezes será necessário a utilização de dois ou mais modais de transportes para fazer com que o produto chegue até o cliente. Dessa maneira, através do canal de distribuição é que a empresa sabe exatamente como alcançar o seu publico alvo.
A roteirização de cargas é uma metodologia utilizada para determinar o melhor trajeto no processo de coleta e entrega de produtos. O melhor trajeto é aquele em que estabelecemos ótimos níveis em relação ao custo, tempo, segurança, qualidade e produção. Termos como: roteirização de entregas, roteirização de veículos e roteirização de transporte também são utilizados como sinônimos.
Estabelecer a rota do ponto de partida até o destino do produto é um grande diferencial para ganhos operacionais e redução de custos. Isso porque, com uma roteirização bem definida e dimensionada é possível economizar o consumo de combustível, além de otimizar a distribuição de produtos.
De acordo com Ronald Ballou (2007), serviço ao cliente é um termo de grande alcance, incluindo elementos que vão desde a disponibilidade do produto/mercadoria até a manutenção pós-venda. Em outras palavras, o serviço ao cliente envolve todos os processos necessários para receber, processar, entregar, faturar e prestar todo apoio necessário para o cliente após a venda do produto/serviço. Garantir o êxito em cada um desses processos é o caminho para gerar confiança e satisfação nos clientes.
O transporte é uma das etapas mais críticas dentro do processo do serviço ao cliente. Vale lembrar que atrasos nas entregas é a principal reclamação dos clientes em relação ao serviço logístico prestado. Dessa maneira, a escolha do modal de transporte adequado está diretamente relacionada ao nível de satisfação do cliente.
FONTE: Governo Federal, Estudo prático, Ronald Ballou (2006), Wikipédia, Brasil Escola.
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View Comments
Parabéns,sou Gestor de Qualidade e Técnico logística,Fazendo MBA em Logística página vai me ajudar muito,
Que legal!
Obrigado pelo comentário e incentivo!
Abraços!
Filipe, nem tenho como te agradecer por esse conteúdo ótimo!
Estou fazendo trabalho de conclusão do técnico em logística e aqui tem tudo e mais um pouco!
Sem dúvidas vou entrar bastante aqui. Vou iniciar o Tecnólogo esse ano.
Se soubesse o quanto me ajudou..
Muito obrigado viu
Fico extremamente satisfeito em saber que estamos ajudando! Bons estudos!