Olá logístico, tudo bem? ✌️ Seja muito bem-vindo a nossa plataforma digital de aprendizado na área de logística e supply chain! Hoje vamos aprender sobre o GRIS.
O GRIS é a sigla para o termo “gerenciamento de riscos”. No campo de estudo da logística de transportes, o GRIS é uma taxa inclusa no valor do frete rodoviário com o objetivo de cobrir custos ligados a medidas de segurança. Essa taxa aparece na nota fiscal e se aplica em todos os estados brasileiros.
Em primeiro lugar, neste artigo vamos aprender o conceito do GRIS, sua importância para a logística de transportes. Entender como é feito o cálculo da taxa e sua relação com o ad valorem. Além disso, vamos revisar os conceitos relacionados da tabela de frete rodoviário e logística de transportes! Boa leitura 📰
O GRIS é a sigla para o termo “gerenciamento de riscos”. No campo de estudo da logística de transportes, o GRIS é uma taxa inclusa no valor do frete rodoviário com o objetivo de cobrir custos ligados a medidas de segurança. Essa taxa aparece na nota fiscal e se aplica em todos os estados brasileiros.
Medidas como seguro da carga, sistemas de rastreamento de veículos, instalação de alarmes e travas, contratação de pessoal especializado, bloqueadores veiculares, entre outros mecanismos voltados para inibir a ação de assaltantes são exemplos da aplicação da taxa GRIS.
Em geral, o GRIS incide em cargas de alto valor agregado, onde o risco de roubo é maior. Entende-se por cargas de alto valor agregado como: eletrônicos, eletrodomésticos, medicamentos, joias, itens de coleção etc. Quanto mais fácil é o manuseio da mercadoria maior é o valor da taxa GRIS. Pelo contrário, em cargas de baixo valor agregado não é feito a cobrança da taxa.
De acordo com Ronald Ballou (2006), os transportes representam mais de 50% dos custos logísticos de uma empresa. Nesse sentido, um dos principais custos relacionados a logística de transportes rodoviários é o valor do frete.
Por ser uma taxa voltada para a segurança, é importante que a empresa responsável tenha um planejamento que a permita contratar um serviço adequado. A roteirização da carga, os profissionais envolvidos no transporte, os dispositivos para manter a carga protegida e os fornecedores são elementos que devemos levar em consideração. Equilíbrio é a palavra-chave para encontrar um serviço e os custos adequados.
Como se pode ver, são detalhes que impactam diretamente no valor do frete e que, por isso, devem ser bem gerenciados para que a empresa se mantenha competitiva no mercado. Dessa maneira, o GRIS tem grande influência no valor final do frete, sendo necessário muita atenção por parte dos gestores em logística.
Diversos aspectos podem influenciar no valor da taxa de GRIS. Entretanto, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) estabeleceu um valor médio como referência para a taxa. Dessa maneira, o valor de referência é de 0,30% sobre o valor da NF-e, sendo que a cobrança deve ter um valor mínimo de R$ 3,00 por cada CT-e.
Para saber melhor qual percentual cobrar, é feita uma análise de risco determinando quais tipos de cargas estão mais sujeitas a roubo, furto ou sequestro de veículo e, com base na experiência das entregas, o percentual pode sofrer aumento ou decréscimo.
Conforme recomendado pelo Conselho Nacional de Estudos de Transportes e Tarifas (Conet), a alíquota do GRIS pode variar com:
Nesse sentido, não existe um cálculo padrão para a taxa de GRIS. Para cada transporte é necessário fazer uma análise, ou mesmo um gerenciamento do risco, para encontrar o valor mais adequado.
Também conhecido como frete valor, o ad valorem é uma taxa voltada para prevenir possíveis prejuízos do transportador ocasionadas por perdas, avarias, extravios e danos às mercadorias. A cobrança da taxa é feita em forma de percentual sobre o valor total da mercadoria.
O valor do ad valorem é investido em medidas de prevenção, como seguro da carga, materiais para proteção das mercadorias (cantoneiras e embalagens especiais), mão de obra especializada e gerenciamento da documentação ligada à segurança.
A relação entre o GRIS e o ad valorem é bastante simples. O GRIS é um dos componentes do Ad Valorem, que tem uma abrangência em segurança além dos roubos de carga.
O ad valorem se torna necessário porque o transportador é o responsável pela mercadoria durante todo o processo de entrega. Dessa forma, da coleta até sua finalização, qualquer perda ou dano deverá ser coberto por ele. Assim, os valores obtidos por meio da taxa servem para cobrir esses possíveis prejuízos.
Em virtude das manifestações dos caminhoneiros em maio de 2018, o Governo Federal instituiu através da Medida Provisória nº 832, de 27 de maio de 2018 a política de preços mínimos para os transportes rodoviários. Posteriormente, em agosto de 2018 a MP tornou-se a Lei nº 13.703/2018. Dessa forma, a lei instituída atribuiu a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) a responsabilidade por regular e estabelecer os pisos mínimos do frete rodoviário para todos os tipos de transportes de carga em território nacional.
Como resultado, através deste valor de referência, conhecido como tabela de frete ANTT, nenhuma transportadora ou motorista autônomo pode cobrar um valor menor do que o valor presente na tabela (dado as características semelhantes do transporte). Sendo assim, caso haja descumprimento desta determinação os envolvidos recebem uma penalidade em forma de multa.
O valor de referência foi estabelecido através de estudos realizados pela Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz – FEALQ, entidade vinculada à Universidade de São Paulo. O cálculo considerou diversos fatores que influência de forma direta e indiretamente no preço do frete para o transporte de mercadorias.
Para acessar a tabela com os valores de frete mínimo para o transporte rodoviário, basta acessar o site da ANTT: www.antt.gov.br.
A logística de transporte é uma subdivisão da logística responsável pelos transportes de produtos. Em outras palavras, é a área responsável por encontrar a melhor opção de transporte considerando aspectos como: segurança, agilidade e custo.
Trata-se de uma área de grande importância dentro da gestão de uma empresa. Isso porque, os transportes caracterizam a última etapa do fluxo dos produtos até o cliente. Desse modo, a logística de transportes é um elemento chave no serviço ao cliente prestado pela empresa.
Além disso, os custos relacionados aos transportes equivalem a cerca de 60% de todos os custos logísticos de uma empresa. Logo, as empresas buscam por técnicas, ferramentas e métodos que permitem eliminar possíveis riscos inerentes ao uso dos seus ativos (veículos em geral), além de aumentar a qualidade do serviço, a produtividade e a efetividades de suas operações.
Para uma operação mais eficiente as empresas investem constantemente em tecnologia da informação. Nesse sentido o objetivo é melhorar tanto o planejamento logístico quanto o controle das operações, oferecendo ao cliente a solução de transporte mais ágil e ao menor custo.
FONTE: Cobli, Truckpad, Intelipost, Maplink.
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