Olá Olá logístico, tudo bem? ✌️ Seja muito bem-vindo a nossa plataforma digital de aprendizado na área de logística e supply chain! Hoje vamos aprender sobre o CROSSDOCKING.
O crossdocking é um sistema de distribuição no qual os produtos são recebidos, separados e expedidos aos seus clientes em um centro de distribuição (CD) preparado para a operação. Em outras palavras, é uma técnica logística na qual se exclui a necessidade de estocagem e ou armazenagem.
Dessa maneira, o processo de expedição se torna mais ágil e correto, além de reduzir o lead time logístico da empresa. Na operação do crossdocking o centro de distribuição (CD) atua como uma área de transição, fazendo o fluxo dos produtos de um transporte para outro.
Em primeiro lugar, neste artigo vamos aprender o conceito de crossdocking e a origem desta técnica de distribuição. Além disso, vamos conhecer a diferença entre a metodologia e a distribuição convencional. Por fim, vamos entender quais as vantagens, as premissas e quando implantar o crossdocking. Boa leitura! 📰
O crossdocking é um sistema de distribuição no qual os produtos são recebidos, separados e expedidos aos seus clientes em um centro de distribuição (CD) preparado para a operação. Em outras palavras, é uma técnica logística na qual se exclui a necessidade de estocagem e ou armazenagem.
Dessa maneira, o processo de expedição se torna mais ágil e correto, além de reduzir o lead time logístico da empresa. Na operação do crossdocking o centro de distribuição (CD) atua como uma área de transição, fazendo o fluxo dos produtos de um transporte para outro.
A prática do crossdocking está vinculada ao sistema de gestão just in time (JIT) que tem como princípio manter a menor quantidade possível de itens armazenados. Além disso, trabalhar somente com os itens com demanda por parte dos clientes está diretamente relacionado com a filosofia do lean manufacturing.
Empresas do e-commerce estão utilizando o sistema do crossdocking através da terceirização junto a empresas especializadas. Dessa maneira, estas empresas dispensam uma infraestrutura física maior e mais complexa para as atividades de logística de armazenagem e distribuição. Além disso, os grandes varejistas, dispostos de infraestrutura também aplicam a técnica com o objetivo de gerar um fluxo mais ágil de suas mercadorias.
O termo crossdocking, ou cruzando as docas, surgiu para explicar um sistema de recebimento e expedição de produtos na logística portuária. Neste sistema, as mercadorias descarregadas dos navios eram imediatamente expedidas via modal rodoviário, excluindo a necessidade de estocagem destes produtos na estrutura do porto. Quando se fala em “cruzar as docas” refere-se ao movimento dos produtos dos navios para os caminhões, movimento este feito pelas “docas” ou área de carregamento/descarregamento de um porto.
Basicamente, o crossdocking é um modelo diferente da distribuição convencional devido ao fato de não ser necessário a armazenagem de produtos. Em um processo de distribuição convencional, assim que o departamento comercial indica uma venda, a equipe de operação faz o processamento do pedido, verificando o item em estoque e realizando sua separação. Por outro lado, no crossdocking, ao receber os produtos dos fornecedores já se inicia o processo de expedição de produtos.
Por estarmos tratando de modelos de distribuição não convencional, por vezes o modelo do crossdocking é confundido com o dropshipping. Entretanto, são conceitos diferentes.
O dropshipping é uma técnica logística de distribuição de produtos voltado para e-commerces e empreendedores individuais de marketplaces. O processo consiste em receber as ordens de venda dos clientes online e encaminhá-las ao fornecedor, que por sua vez envia o produto para o seu cliente em nome da sua empresa.
Já o crossdocking é necessário fazer o recebimento e conferência dos itens pelos fornecedores. Somente após a etapa de recebimento e conferência inicia o processo de expedição de produtos.
A operação do crossdocking é feita através da realização de seis passos sequenciais, conforme a imagem a seguir:
O departamento comercial ao realizar a venda de produtos a um determinado cliente emite uma ordem de venda (OV) para que a equipe do PCP ou mesmo da operação possa dar sequência na entrega do item. Nesse sentido, uma cadeia de suprimentos integrada na qual os departamentos da empresa e fornecedores estejam alinhados quanto as demandas faz toda a diferença.
Após a realização da venda a equipe de operação realiza o processamento do pedido. No caso do crossdocking, a equipe realiza o contato com os fornecedores para que estes possam fazer o envio dos itens solicitados. É necessário que a informação repassada ao fornecedor seja clara e objetiva, de modo que não haja nenhuma falha por parte do parceiro comercial.
O recebimento de mercadorias é o conjunto de atividades necessárias para receber os produtos adquiridos dos fornecedores da empresa. Dessa maneira, esta etapa é de grande importância para identificar uma possível falha em relação ao produto, quantidade e características solicitadas. Em caso de não conformidade em relação ao pedido é necessário entrar em contato imediatamente com o fornecedor para solucionar o problema.
Ao certificar que os itens estão em conformidade com o pedido do cliente é necessário realizar o faturamento dos produtos conforme o pedido, valor e condições acertadas no ato da venda. Nesta etapa é feito a emissão das notas fiscais e expedição dos documentos do transporte.
Todas as etapas anteriores do processo do crossdocking acontecem quase que simultaneamente. E não é diferente com a separação de pedidos (picking). A separação ocorre de maneira estratégica, visando otimizar as cargas e consequentemente obter um menor valor no frete. Trata-se de um processo critico pois tem ligação direta com a satisfação dos clientes. Isso porque, quanto mais ágil e correto for o processo, melhor será os resultados da empresa.
Por fim, após a conclusão de todas as etapas anteriores chegou a hora de realizar a expedição dos produtos. Nesta etapa é muito importante fazer uma última verificação para identificar possíveis falhas no processo do crossdocking. Um erro de expedição
A principal vantagem na utilização do crossdocking é a maior agilidade na distribuição dos produtos. Isso porque, sem a necessidade de estoque, os produtos recebidos já iniciam o processo de expedição. Dessa forma, o tempo de entrega é muito menor quando comparado ao modelo de distribuição convencional.
A redução ou inexistência de um estoque de produtos traz um enorme reflexo nos custos logísticos da empresa. Isso porque, quanto maior o estoque, maior também será o custo de manutenção.
A metodologia tem por característica um trabalho mais prático, simples e ágil, ou seja, através da utilização de ferramentas tecnológicas é expressivo o ganho de produtividade e economia de recursos.
Um aspecto relevante é que uma carga formada geralmente tem um destino único, ou destinos próximos, gerando economia com combustíveis, equipamentos e mão de obra, além é claro de contribuir com a maior agilidade nas entregas.
Apesar dos benefícios, para aplicação do crossdocking é necessário atender a premissas básicas da operação. Isso porque, aplicar a técnica em uma operação com características impróprias, podemos alcançar resultados nada satisfatórios.
A premissa básica para utilização do crossdocking é a integração necessária entre toda a cadeia de suprimentos (fornecedores, empresa e clientes), no qual o fluxo de informações e planejamento de atividades sejam todas voltadas para o êxito na operação. Dessa forma, para obter êxito na operação é necessário um alto investimento em tecnologia, permitindo uma integração de informações e dados relevantes para que as decisões sejam tomadas de forma ágil.
Para operacionalizar o crossdocking devemos ter um espaço próprio para o recebimento de material, separação de pedidos e expedição de produtos. Uma infraestrutura de ponta garante operações seguras, produtivas e de qualidade. Nesse ponto, vale a pena frisar a necessidade de equipamentos adequados, assim como uma equipe técnica preparada para execução da atividade.
Por ser uma atividade muito técnica e que envolve diferentes personagens o crossdocking exige muito mais planejamento e coordenação das atividades, quando comparado aos demais métodos de distribuição de produtos. Nesse sentido, é muito importante que a empresa tenha uma estrutura bem dimensionada de planejamento e controle da produção.
O primeiro item que devemos avaliar antes da utilização do crossdocking é o tipo de produto. Isso porque, produtos de alta rotatividade no estoque é um exemplo de mercadoria que atende as condições de utilização do crossdocking. Nesse sentido, basta ajustar as datas de recebimento e expedição dos produtos juntos aos clientes e fornecedores.
Um outro exemplo de produto que se encaixa na utilização do crossdocking são os produtos perecíveis. Quanto maior for o tempo que estes produtos ficarem estocados, maior também será a possibilidade de perdê-los por deterioração. Como o crossdocking não exige estoque, assim que recebermos este tipo de mercadoria, já se inicia o processo de expedição.
Um último exemplo são os produtos de alto valor agregado. Cargas valiosas chamam bastante atenção em um estoque, e trazem um risco maior de furtos e extravios deste tipo de mercadoria. Desse modo, quanto maior for à agilidade para a distribuição desde tipo de produto melhor.
Com toda a certeza, o crossdocking não atende a todos os processos logísticos e operações. Entretanto, o surgimento de técnicas de distribuição como o crossdocking mostra o poder de adaptação e criatividade que têm a logística na busca por soluções mais eficientes.
Adotado pelo Walmart no final da década de 80, o crossdocking é considerada a peça central da estratégia da rede para o reabastecimento de seu estoque de maneira eficiente. Estima-se que cerca de 85% dos produtos distribuídos pelo Walmart sejam distribuídos através de técnicas de crossdocking. Com a prática, o Walmart consegue estoque e custos de transporte relativamente baixos, além de reduzir o tempo de transporte e eliminar ineficiências.
Uma frota de caminhões alimenta continuamente os centros de distribuição, localizados em média a uma distância de 130 milhas das lojas, onde os bens são recebidos, reembalados e distribuídos sem sequer entrar no inventário. No geral, as mercadorias cruzam docas em um período de 24 horas ou menos, e os caminhões que retornariam vazios ainda são utilizados para a devolução de mercadorias não vendidas.
FURB – SAMAE Jaraguá do Sul – Agente de Logística – 2023 – Uma das estratégias utilizadas na gestão de produtos e estoque utiliza uma metodologia na qual a empresa, ao comercializar o produto com um determinado cliente, aciona diretamente seu fornecedor que fica responsável pelo armazém e entrega da mercadoria ao cliente final. Nesse caso, o comerciante mantém estoque zero. Assinale a alternativa correspondente a esse método logístico:
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